M
udar é como embarcar em um trem sem saber exatamente onde será a próxima parada. O cenário do lado de fora muda
rápido, e, mesmo que o destino final seja promissor, o coração bate acelerado. Afinal, o que vem depois?
Grandes mudanças — um novo trabalho, um relacionamento que termina, uma cidade desconhecida — mexem com o que acreditávamos estar no controle.
De repente, o chão parece menos firme e a pergunta “e se não der certo?” insiste em aparecer.
Respire.
Antes de tentar encontrar todas as respostas, permita-se sentir. Ansiedade, empolgação, medo… todas essas emoções
são parte do pacote. Não lute contra elas — escute-as. Elas estão apenas tentando avisar que você está entrando em território novo.
Olhe para o que permanece.
Em meio ao turbilhão, há coisas que continuam sendo suas: seus valores, suas experiências, suas forças.
Elas são o seu porto seguro. Ancore-se nelas enquanto o resto se ajusta.
Aceite o ritmo da vida.
Nem toda mudança revela seu propósito de imediato. Às vezes, é preciso caminhar alguns
capítulos para entender o sentido da história. Confie que, mesmo nos dias nublados, há algo se alinhando nos bastidores.
Se permita aprender no processo.
Cada passo incerto é também um convite para descobrir novas partes de si. E quando,
lá na frente, você olhar para trás, vai perceber que o medo não era o fim do caminho — era apenas o portão de entrada para uma nova fase.
No fundo, lidar com a incerteza não é sobre ter um mapa perfeito,
mas sobre aprender a caminhar com coragem mesmo quando a estrada se esconde na neblina.
